A série À beira estreou em 2015 como uma sátira política com Jack Black, Tim Robbins e Pablo Schreiber abordando uma crise geopolítica que impacta a vida de três funcionários do Estado de formas diferentes. A produção foi apresentada como uma comédia, mas falhou em cumprir com a característica básica do gênero: ser engraçada.
Como manter o público fiel e engajado com piadas fracas e elenco desperdiçado? Por isso, a HBO entendeu que À beira não era uma necessidade para a empresa e não foi renovada.
Hoje, a HBO poupa seus assinantes e não disponibiliza À beira em seu catálogo.
Nem mesmo a relevância do comediante Louis CK foi capaz de garantir o sucesso de Lucky Louie. A série nasceu como uma sitcom experimental filmada com um jogo de apenas três câmeras, mas o público não comprou a ideia e o resultado foi a baixíssima audiência.
Lucky Louie conta a história de um mecânico que trabalha apenas meio-período e dedica o resto de seu tempo para cuidar da filha, enquanto a esposa atua como enfermeira. A HBO revelou, na época, que outros motivos ajudaram a enterrar o seriado além da pobre recepção, como o baixo retorno financeiro obtido.
Lucky Louie não está nem disponível no catálogo da HBO Max.
Estrelada por ninguém menos do que Dustin Hoffman (Todos os Homens do Presidente), Luck se passa no universo de apostas e corridas de cavalo. Mais do que a qualidade da trama como um todo, as críticas surgiram com base na segurança dos animais que apareciam, já que relatos sobre a morte de alguns deles começaram a surgir. Como a questão dos maus-tratos aos animais não é brincadeira, a série não foi renovada.
Em Sorteconhecemos o personagem Chester “Ace” Bernstein (Hoffman), um mafioso que acaba de deixar a cadeia após cumprir uma pena de três anos. Agora, seu novo vício é em corridas de cavalo, sendo a trama então centrada nessa questão.
Sorte foi cancelada ainda na primeira temporada, mas pode ser assistida na HBO Max.
Em 2016, a HBO lançou a série Vinilde Martin Scorsese e Terrence Winter, protagonizada por Bobby Cannavale. Mesmo com os nomes de peso, a trama que acontece em um cenário musical simplesmente não funcionou muito bem para o público, que esperava algo no estilo Sopranos. Só que, ao invés de encontrar algo ao estilo de uma das melhores produções já feitas pela emissora, encontrou uma história pouco inspirada e com personagens esquecíveis.
Vinil acompanha a vida de um executivo da música tentando salvar sua gravadora na década de 1970. O seriado recebeu um investimento financeiro enorme da HBO — cerca de US$ 100 milhões para seus 10 episódios —, mas foi um tiro no escuro. O valor aplicado na trama foi exagerado e não houve o retorno esperado, acabando cancelada
O flop é tanto que a série Vinil nem ao menos está disponível na HBO Max atualmente.
O cantor The Weeknd criou muita expectativa para o lançamento de sua série O ídolo ao lado de Sam Levinson, o criador de Euforia. No entanto, a trama não agradou desde o primeiro episódio, acumulando inúmeras críticas que, inclusive, não foram bem aceitas pelo artista.
A série conta a história de Jocelyn (Lilly-Rose Depp), uma cantora pop que sofre com a pressão da mídia. Ao conhecer Tedros, personagem de The Weeknd, fica completamente apegada ao homem, o que é só o começo de um enredo bizarro que abusa da sexualização feminina e se esquece de ter um roteiro minimamente decente. Com todas as críticas sendo feitas a série, a emissora antecipou o fim da temporada e já descartou a ideia de uma segunda temporada, transformando-a em uma minissérie.
O ídolo pode ser assistida na HBO Max.