Oxigênio escuro produzido por ‘baterias’ de águas profundas

Os cientistas descobriram que os nódulos metálicos são capazes de produzir oxigênio precisamente porque agem como baterias.

“Se você colocar uma bateria na água do mar, ela começa a efervescer”, explicou o Prof. Sweetman. “Isso ocorre porque a corrente elétrica está, na verdade, dividindo a água do mar em oxigênio e hidrogênio [which are the bubbles]. Acreditamos que isso esteja acontecendo com esses nódulos em seu estado natural.”

“É como uma bateria em uma tocha”, ele acrescentou. “Você coloca uma bateria, ela não acende. Você coloca duas e tem voltagem suficiente para acender a tocha. Então, quando os nódulos estão no fundo do mar em contato uns com os outros, eles estão trabalhando em uníssono – como múltiplas baterias.”

Os pesquisadores testaram essa teoria no laboratório, coletando e estudando os nódulos metálicos do tamanho de batatas. Seus experimentos mediram as voltagens na superfície de cada pedaço metálico — essencialmente a força da corrente elétrica. Eles descobriram que era quase igual à voltagem em uma pilha típica do tamanho de uma AA.

Isso significa, dizem eles, que os nódulos no fundo do mar podem gerar correntes elétricas grandes o suficiente para dividir, ou eletrolisar, moléculas de água do mar.

Os pesquisadores acreditam que o mesmo processo — produção de oxigênio alimentada por bateria que não requer luz nem processo biológico — pode estar acontecendo em outras luas e planetas, criando ambientes ricos em oxigênio onde a vida poderia prosperar.


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