Zelle e os maiores bancos da América estão sendo processados ​​por colocar seus fundos em risco

Logotipo Zelle no smartphone com dinheiro no fundo - foto (2)

Edgar Cervantes / Autoridade Android

DR;TL

  • O CFPB abriu um processo contra Zelle e três grandes bancos dos EUA, alegando que eles não conseguiram proteger adequadamente os consumidores contra fraudes.
  • O processo alega que essas instituições financeiras levaram Zelle ao mercado sem as devidas salvaguardas, resultando em perdas substanciais para o consumidor.
  • Zelle respondeu afirmando que o processo é legal e factualmente falho, afirmando suas políticas de prevenção de fraude líderes do setor.

O Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) abriu um processo contra Zelle, o popular serviço de pagamento peer-to-peer, e três de seus maiores financiadores: Bank of America, JPMorgan Chase e Wells Fargo. A questão central são as alegações de que Zelle não fez o suficiente para proteger os usuários de golpes financeiros.

Zelle, conhecida por suas transferências de dinheiro extremamente rápidas, tornou-se um produto básico para milhões de americanos. No entanto, a investigação do CFPB pinta um quadro menos otimista, sugerindo que a rápida ascensão da plataforma ocorreu à custa de medidas básicas de segurança.

De acordo com o ação judicialos bancos por trás do Zelle, incluindo os três citados, levaram o serviço ao mercado para competir com rivais como Venmo e Cash App sem proteger adequadamente os consumidores. Como resultado, afirma o CFPB, os americanos perderam mais de US$ 870 milhões em atividades fraudulentas desde o lançamento do Zelle, há sete anos.

O que diz o CFPB

O diretor do CFPB, Rohit Chopra, não se conteve em suas palavras fortes declaração. “Zelle foi comercializado como ‘seguro’ e ‘protegido’ para clientes que confiavam naturalmente nos seus bancos”, escreveu Chopra, “mas os bancos não conseguiram corrigir falhas gritantes nos seus sistemas, mesmo quando centenas de milhares de clientes apresentaram queixas sobre fraude”.

Ele descreveu a rede como “uma mina de ouro para criminosos”, observando que “eles não rastreavam ou impediam atividades suspeitas entre bancos, então, quando um banco detectava fraude e fechava uma conta, nada impedia o criminoso de pular para outro banco”. e começar do zero.”

O processo detalha casos em que fraudadores sequestraram contas usando senhas de uso único roubadas ou roubaram telefones com aplicativos bancários instalados, drenando fundos antes que alguém pudesse reagir.

O CFPB afirma que quando as vítimas denunciavam estes roubos, eram frequentemente confrontadas com negações e instruídas a tentar recuperar o dinheiro dos próprios fraudadores.

A agência destacou que muitas pessoas forneceram relatórios policiais, mas mesmo assim tiveram sua ajuda negada. Chopra enfatizou que a questão vai além da mera inovação tecnológica, apontando para a obrigação fundamental das instituições financeiras de salvaguardar o dinheiro dos seus clientes.

A resposta de Zelle ao processo

Zelle, que é usado por 143 milhões de consumidores americanos inscritos e pequenas empresas, está resistindo fortemente. Em um declaraçãoA porta-voz de Zelle, Jane Khodos, chamou o processo de “falho legal e factualmente”, argumentando que tinha motivação política. A empresa acredita que o processo do CFPB “encorajará os criminosos” e desencorajará a cautela entre os consumidores.

Zelle destaca que em 2023, mesmo com o aumento de 27% nas transações, as denúncias de golpes e fraudes caíram quase 50%, resultando em 99,95% dos pagamentos realizados sem problemas.

Esta batalha jurídica também poderá ter implicações reais para as pequenas empresas e os bancos comunitários. Zelle afirma que se estas instituições financeiras forem forçadas a cobrir todo o tipo de perdas não autorizadas, independentemente das circunstâncias, o encargo financeiro adicional poderá aumentar as taxas ou até mesmo expulsar os participantes mais pequenos do mercado.

“Milhares de instituições financeiras que fornecem Zelle – incluindo muitos bancos e cooperativas de crédito comunitários e de propriedade de minorias – serão forçadas a escolher entre oferecer Zelle ou aumentar as taxas para os consumidores”, explicou Khodos.

O resultado desta batalha jurídica poderá ter um impacto significativo na forma como os serviços de pagamento digital funcionam e na forma como os consumidores são protegidos no cenário financeiro cada vez mais digital. Independentemente disso, com as transações eletrónicas a tornarem-se o novo normal, os consumidores devem permanecer atentos.

Mesmo as plataformas mais seguras podem ser alvos de fraudes em evolução, e as proteções mais recentes podem nem sempre acompanhar os criminosos espertos. Esteja você enviando US$ 20 para um amigo ou pagando um empreiteiro por um trabalho bem executado, é aconselhável ficar alerta, verificar novamente as solicitações de dinheiro e nunca compartilhar informações confidenciais com alguém em quem você não confia.

Tem uma dica? Fale conosco! Envie um e-mail para nossa equipe em [email protected]. Você pode permanecer anônimo ou obter crédito pelas informações, a escolha é sua.


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