Quatro voluntários entraram em um habitat que simula Marte no interior do Centro Espacial Johnson no domingo (25), e vão ficar lá por mais de um ano. O motivo? Eles são os participantes da missão CHAPEA (sigla de Crew Health and Performance Exploration Analog), da NASA, que vai ajudar a agência espacial a entender os desafios que astronautas vão encontrar em futuras missões no planeta.
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As incrições para a missão começaram em 2021 e, segundo a NASA, os participantes foram escolhidos conforme os critérios de seleção de candidatos a astronautas na agência espacial. A NASA planeja abrir as inscrições da segunda missão CHAPEA ainda neste ano.
A tripulação conta com Kelly Haston, pesquisadora e cientista atuando como comandante da missão. Já o engenheiro estrutural Ross Brockwell está servindo como engenheiro de voo, enquanto Nathan Jones é o oficial médico. Junto deles, está a microbiologista Anca Selariu, servindo como oficial de ciência.
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A tripulação de 4 pessoas da CHAPEA acabou de entrar em sua casa para o próximo ano. Eles estão simulando uma missão a Marte para ajudar a avaliar a saúde e o desempenho em relação às limitações de recursos de Marte em isolamento e confinamento. A porta está oficialmente fechada e a missão começou. Vai Tripulação 1! pic.twitter.com/KKWKQ1opwg
— Johnson Space Center da NASA (@NASA_Johnson) 25 de junho de 2023
Durante a missão, eles vão permanecer em Mars Dune Alpha, um ambiente com 160 metros quadrados e instalações produzidas por impressão 3D. O local conta com banheiros, uma fazenda vertical, local para cuidados médicos, espaços para relaxamento e estações de trabalho.
Eles vão executar várias atividades por lá, como cultivo de plantações, caminhadas espaciais imitando a gravidade marciana e experimentos científicos. A equipe pode sair e seguir para um ambiente “externo” repleto de areia vermelha, simulando o ambiente de Marte.
O objetivo principal da CHAPEA é avaliar como as limitações de recursos afetam a saúde humana e a performance durante o isolamento. Para isso, os pesquisadores trabalhando na simulação vão recriar as dificuldades que fariam parte de uma missão real no Planeta Vermelho, como atrasos na comunicação e falhas em equipamentos.
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