Há ainda, segundo os sites, alguns problemas para que o WhatsApp consiga funcionar como sistema de transferência de dinheiro. Segundo The Next Web, os reguladores indianos exigem que a empresa ofereça canais de atendimento ao usuário para o caso de que alguma dessas transferências não seja devidamente processado.
Além disso, o aplicativo usa criptografia ponta-a-ponta para proteger a privacidade das mensagens trocadas em sua plataforma. Os envios de dinheiro feitos pelo app seriam protegidos pela mesma tecnologia, o que causa problemas com os reguladores indianos. Por lá, transações realizadas por meio da interface unificada de pagamentos do país precisam ser auditadas a cada três meses, o que não pode ser feito se elas forem criptografadas.
Corrida do ouro
Sistemas de transferência de dinheiro por aplicativo são um mercado promissor: na China, por exemplo, já há os sistemas Alipay e WeChat Pay, que funcionam dessa maneira. Juntas, todas as soluções que funcionam dessa maneira movimentaram cerca de US$ 5 trilhões (R$ 16 trilhões) por lá em 2016.
Por isso, há muitas empresas de olho na criação de sistemas desse tipo. Quando entrar no mercado indiano, o recurso de pagamentos do WhatsApp concorrerá com uma plataforma semelhante do Google, chamada de Tez, além de outras soluções indianas como o Paytm (que já tem mais de 280 milhões de usuários registrados) e o PhonePe.